terça-feira, 11 de janeiro de 2011

50cc entrarão no CTB e serão fiscalizadas a partir de Fevereiro

Esta é a notícia do momento. Ciclomotores passarão a entrar (novamente) para o Código de Trânsito Brasileiro e deverão, a partir de Fevereiro de 2011, estar devidamente registrados, emplacados e licenciados. Não sei muito bem aonde essa remexida na lei vai parar. Mas acho sim que a lei está falha e o tempo que "sobra" pra essas remexidas irresponsáveis poderia ser melhor empenhado.
Pra começar, esclareço para quem não sabe: No Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) está a definição de um CICLOMOTOR: "veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.".
Desde Maio de 2009, quando o Excelentíssimo Sr. Juiz Wagner Procópio concedeu uma liminar proibindo a apreensão das cinquentinhas, a coisa virou festa, inclusive porque um ciclomotor pode facilmente custar menos do que muita bicicleta por aí e a partir de então, qualquer moleque poderia pegar a sua cinquentinha e sair barbarizando pelas ruas e calçadas, bêbado e sem capacete. O argumento na época era o Art. 24 do CTB, que diz que essa fiscalização é de competência do Município. Mas o próprio CTB diz no Art. 54 que "Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias: I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; II - segurando o guidom com as duas mãos; III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.".. ou seja, que penalidade o sr. Procópio previu no caso desses ciclomotores não estarem nessas condições, já que eles não poderiam ser apreendidos? Seria talvez uma... bronca?
O fato é que o Código de Trânsito Brasileiro (assim como a maior parte das nossas leis) é propositalmente tão incoerente e esburacado, que permite aos juízes e sindicatos moldarem os trâmites ao seu próprio proveito político, fazendo com que a lei fique cada vez mais incompreensível.
Seja como for, o problema não para por aí. O argumento de agora, com a revogação da liminar, é que com tanto ciclomotor sem registro em circulação, os acidentes urbanos aumentaram, como se os culpados pelos índices de acidentes fossem os condutores de ciclomotores, e não dos condutores de "motocicleta" irregulares. Registrando-os de volta, esses ciclomotores poder(iam) ser fiscalizados, autuados e apreendidos. Contudo, o fato da fiscalização poder ser aplicada não me parece um argumento reconfortante. No Capítulo III do CTB, Das Normas Gerais de Circulação e Conduta, o Art. 62 diz: "A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via." Alguém já viu essa fiscalização ser aplicada? Eu não. Mesmo se fosse, significa que scooters e mobyletes ainda assim continuarão podendo, por lei, trafegar em rodovias como a Anhanguera e Dutra a 50km/h, e pior, proibidos de usar o acostamento! Dura Lex, Sed Lex.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rally Dakar – Zé Hélio quebra a clavícula e está fora da prova

por Valtra Dakar Eco Team (imprensa@parisdakar.com.br)

Zé Hélio em sua BMW G450 RR
Hoje, dia 07/01, foi realizada a sétima etapa do Rally Dakar 2011. Partindo do acampamento em Iquique já num trecho cronometrado de 456 km e um deslocamento final de 265 km, totalizando 721 km percorridos, que levou os concorrentes para Arica, a cidade mais próxima à fronteira do Peru, onde neste sábado acontece o dia de descanso e manutenção.

A especial requer cautela já que ela tem uma infinidade de dificuldades, começando com areia para os primeiros 50 km, onde a primeira vítima foi o brasileiro Zé Hélio.

O piloto sofreu uma queda no quilômetro 55 da especial da sexta especial e foi resgatado pelo helicóptero médico e teve constatação de fratura na clavícula.

“Bati em uma pedra e a moto virou para frente”, contou Zé Hélio, enquanto era atendido no centro médico de Iquique e aguardava o retorno do carro de apoio da equipe alemã BMW Motorrad by speedbrain. “Estou bem, apesar de chateado por ter que abandonar a prova. São coisas que acontecem em rali”, lamentou.

O brasileiro, cujo objetivo era ficar entre os 10 primeiros, estava em 11º lugar na classificação geral das motocicletas com a sua speedbrain BMW G450 RR.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Na segunda etapa do Dakar, Zé Hélio em 8° e Jean Azevedo em 15°!


Jean Azevedo foi o vencedor da sua categoria (acima de 450cc) na KTM 690. Vicente de Beneditctis ficou em 75°.

  
* Fotos do site oficial da Equipe Petrobras Lubrax

Veja abaixo o percurso e o ranking dos 50 primeiros colocados nesta segunda etapa:



Pos.
Nome
1
07:15:00
2
07:17:00
3
COMA MARC (ESP)
07:19:00
4
07:21:00
5
07:23:00
6
07:25:00
7
07:27:00
8
07:29:00
9
07:31:00
10
07:33:00
11
07:34:00
12
07:35:00
13
CODY QUINN (USA)
07:36:00
14
07:37:00
15 33 DE AZEVEDO JEAN (BRA) 07:38:00
16
07:39:00
17
07:40:00
18
07:41:00
19
07:42:00
20
07:43:00
21
07:43:30
22
07:44:00
23
07:44:30
24
07:45:00
25
07:45:30
26
07:46:00
27
BOANO IVAN (ITA)
07:46:30
28
07:47:00
29
07:47:30
30
07:48:00
31
07:48:30
32
JAKES IVAN (SVK)
07:49:00
33
07:49:30
34
07:50:00
35
07:50:30
36
07:51:00
37
07:52:00
38
07:52:30
39
07:53:00
40
07:54:00
41
07:54:30
42
07:55:00
43
07:55:30
44
07:56:00
45
07:56:30
46
07:57:00
47
07:58:00
48
07:58:30
49
SEEL ANNIE (SWE)
07:59:30
50
08:00:00