quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Motos de colecionador à venda!

Olá, pessoal!

Pra quem gosta de raridades clássicas, a boa nova é que o Marcos Storani acaba de terminar a restauração de 6 de suas motos de competição. A caçulinha dessa leva tem mais de 30 anos.
As motos estão em Jundiaí (SP) e devem ficar lá até encontrarem seus pretendentes. Vejam aí se não dá vontade de por uma dessas na sala de jantar. Lindas!

Yamaha MX 250 (1973)
Ela fez dupla com o Nivanor Bernardi (o Touro do Paraná) e juntos levaram o Campeonato Brasileiro.

Yamaha MX 125 (1974)
Essa gatinha aí pertenceu à coleção do Romulo, da MOTOSTREET de BH. Foi restaurada completamente e é tão rara quanto a 250 1973. Tem matérias publicadas na DIRT ACTION e DNA OFFROAD.

Yamaha YZ 125 F (1979)
Ela tem matérias publicadas na DIRT ACTION (25 anos motocross), DUAS RODAS e AUTO ESPORTE, na Globo. Está funcionando.. com alcool!

Yamaha YZ 80 (1981)
Esta oitentinha está realmente zero, com os pneus importados novos. Tem materia publicada na DIRT ACTION.

Yamaha YZ 250H (1981)
Também totalmente restaurada, essa aí teve materias publicadas na DNA OFFRAOAD e DIRT ACTION.



Quem gostar (e prometer cuidar bem), o melhor é procurar pelo próprio Marcos Storani, ou pelo Maurício Pozzani, pelo telefone (11) 4522-7148.. também pode mandar um e-mail pra eles <marcaomotorani@gmail.com> ou até comentar por aqui mesmo, que tá tudo em casa!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ela ficou pronta! ..e linda! Harley-Davidson XL 883 "R-Iron"!

Dois dias antes da data combinada (ponto pra eles!), a Garage Metallica anunciou a finalização do trabalho na Harley-Davidson XL 883R, que estava ganhando a maquiagem da Iron. O trabalho foi encomendado pelo Hélio, o mestre da Manada, e executado pelo Chrystiano Miranda.


A nega ficou lindíssima, embora tenha sido entregue suja - ela vai ganhar um bom banho e vamos saber como ficou finalmente. Foram pintados o kit (tanque e paralamas) em preto-fosco, com o grafismo do tanque idêntico ao da Iron. Piscas, manetes, espadas e suporte do amortecedor traseiro, que antes eram cromados, foram pintados em preto semi-brilho, também como é a Iron.

As diferenças entre "R" e "Iron".
  • Na 883 R, o freio dianteiro vem com disco duplo; na Iron, o disco é simples;
  • O curso de suspensão da 883 R (que já é duríssimo) é mais longo do que a Iron
  • A 883 Iron tem um banco solo e não tem pedais para a garupa. Na 883 R, aceita-se garupa, embora não seja nada amigável pra isso - vale nos momentos de apuro, e só dentro da cidade.
  • A 883 R 0km custa R$ 26mil. A 883 Iron 0km custa R$ 29mil.
No fim das contas, a 883 R é mais completa do que a Iron e perde a preferência exclusivamente em função da estética - uma ironia bem maluca. Contudo, agora essa máquina é uma 883 R com a cara da Iron. Aí sim, imbatível!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Recall para Yamaha Midnight Star 2009-2010-2011

ATENÇÃO PROPRIETÁRIOS!

 

 Yamaha XVS 950 Midnight Star
2009 • 2010 • 2011

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RECALL


COMUNICADO AOS PROPRIETÁRIOS DA MOTOCICLETA: XVS950 Midnight Star
A Yamaha Motor da Amazônia Ltda. convoca os proprietários das motocicletas modelo XVS950 Midnight Star, conforme numeração de chassi abaixo, a entrarem em contato com uma concessionária autorizada para agendar a substituição gratuita do conjunto do tubo de alimentação de combustível.


MODELO
ANO MODELO
A PARTIR DO CHASSI
ATÉ O CHASSI
XVS 950 Midnight Star
2009 a 2011
9C6KN001090000101
9C6KN0010C0003400


Data do início do atendimento: 07.11.2011
Componentes envolvidos: Conjunto do tubo de alimentação do combustível.

Riscos: Embora não se tenha conhecimento da ocorrência de acidentes no Brasil envolvendo as motocicletas acima, a Yamaha informa que, devido a uma impropriedade na mangueira que une os tubos de alimentação de combustível, pode haver diminuição da vedação entre a mangueira e os referidos tubos, com consequente vazamento do combustível e risco de incêndio.

Solução: Substituição gratuita do conjunto do tubo de alimentação de combustível.

Agendar a substituição no concessionário de sua preferência.
A Yamaha Motor adota essa medida em caráter preventivo e destaca a importância do atendimento imediato a esta convocação. Para informações adicionais, ligue para 0800 772 8822, no horário comercial, ou entre em contato com uma concessionária autorizada Yamaha Clique aqui e encontre a concessionária mais próxima.

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FICHA TÉCNICA


Mecânica
Quant. cilindros
Motor4 tempos, OHC, 8 válvulas
CombustívelGasolina
RefrigeraçãoAr
Cap. óleo do tanque4 l
Cap. cilíndrica942 cm³
AlimentaçãoInjeção eletrônica
Dimensões do pistãoØ 85 mm x 83 mm
Marchas5
CâmbioManual
Potência53.6 cv, a 6000 rpm
Torque7.83 kgf-m, a 3000 rpm
Taxa de compressão9.0 : 1
EmbreagemMultidisco banhada em óleo
CâmbioManual
FarolW /W
Sistema de partidaElétrica
TransmissãoCorreia dentada
ChassiBerço duplo em aço
LubrificaçãoCárter úmido
Suspensão dianteiraGarfo telescópico com mola e óleo, curso 135 mm
Regulagens(sem regulagem)
Suspensão traseiraBraço oscilante monoamortecido, curso 110 mm
Regulagens(sem regulagem)
Freio dianteiroDisco simples Ø 320 mm
Freio traseiroDisco simples Ø 298 mm
Roda dianteira18"
Roda traseira16"
Pneu dianteiro130/70-18 63H
Pneu traseiro170/70B-16 75H

Dimensões

Raio mínimo de giro?
Entre-eixos1685 mm
Largura total1000 mm
Altura total1080 mm
Altura do assento675 mm
Distância do solo145 mm
Peso seco261 kg

Desempenho e autonomia

Cap. tanque de combustível17 l
Cap. reserva de combustível ?
Consumo a 90 km/h ?
Consumo a 120 km/h ?
Velocidade máxima+/- 200 km/h
Velocidade cruzeiro+/- 120 km/h
Aceleração (0 a 100km/h)?


Preço final sugerido2012 - R$ 29.990,00
2011 - R$ 26.719,00
2010 - R$ 25.852,00
2009 - R$ 25.045,00

(Aceito contribuições e correções dos valores da ficha técnica! ;)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Harley encomendada, e rumo ao banho de loja!

Aos nossos amigos Mamutes que, junto com a gente, se apaixonaram pela nossa nova Harley-Davidson 883R, preparem os seus lencinhos para a despedida! Encomendada pelo Hélio, o queridíssimo mentor da Manada, ela agora passará por um, digamos, "bronzeamento" e se transformará em uma Iron melhorada (preto-fosco), com suspensões mais longas, espaço para a garupa e discos duplos nos freios dianteiros, coisas que a Iron original curiosamente carece, mesmo custando R$ 3mil a mais.

O trabalho será feito pelo Chrys Miranda, da Garage Metallica Motorcycles, e a previsão é que a nova "negona" fique pronta ainda em tempo de passar um final de semana com a gente. Será o tempo de registrar algum passeio de despedida, já que na última façanha - de São Paulo a Serra Negra - não houve fotos porque as curvas da serra ganharam mais atenção do que os registros fotográficos.. a baixinha ganhou até uma "escovadinha" no parafuso de uma das abraçadeiras do escape. A inclinação dela (para a direita) é mesmo um pouco mais limitada, mas com uma deslizada com a bunda pra dentro da curva já dá pra deitar bem e lá não teve BMW pra pegar! Nada mal.. Até agora, a cada dia o amor pelo brinquedinho cresce um tanto! :o)

A 883R até ontemA nova "883 R-Iron", quando sair da Garage Metallica


A boa é que nos braços do Hélio a neguinha continuará na manada e seguramente muito bem cuidada. E teremos notícias valiosas, de cara saber como ela se comporta nesse "pulinho" de 2.200 km de São Paulo a Tocantins em pleno sol&chuva de dezembro.
No próximo capítulo! Aguarde!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Chegou o Calendário 2012, com Novos Caminhos!

Gente, o Calendário 2012 acabou de chegar! Dá uma olhadinha aí embaixo, como ficou lindão! Quem gostou do último, vai adorar esse, porque as fotos estão bem maiores!



Dimensões: 14 x 21cm, base com 8cm.
Impressão em off-set, em papel de qualidade fotográfica 230g.
Cada mês, um destino diferente!

Os calendários custam R$ 20 cada.. Quem levar logo 3, paga R$ 50.
Pode pedir por aqui mesmo, pelo comentário aí embaixo. Para São Paulo, entregamos em mãos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Jooji Hato sugere proibir garupas das motos em São Paulo


A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou ontem um projeto de lei que veta dar carona na garupa de moto em dias úteis da semana. O objetivo é diminuir o número de vítimas em acidentes, além de evitar o uso do veículo em crimes, já que em muitos casos a motocicleta é utilizada por dois bandidos para fazer assalto à mão armada. De acordo com o autor do texto, o deputado estadual Jooji Hato (PMDB), em 61,5% dos crimes contra o patrimônio há o envolvimento de motos.

Para entrar em vigor, o governador Geraldo Alckmin precisa sancionar a lei. Caso ele opte por isso, a regra será aplicada em cidades paulistas com mais de 1 milhão de habitantes, como São Paulo, Campinas e Guarulhos.

O projeto também prevê a obrigação de fixar o número da placa no capacete e em coletes, de forma legível e de cor fluorescente, para que possa ser visto à noite. Quem não cumprir as regras terá que pagar R$ 130.

Agora, cá entre nós

O Jooji Hato deve ter simplesmente ignorado a aplicabilidade desta lei. Primeiro, como já ouvi, porque é inconstitucional - o documento da sua moto diz que tem capacidade para 2 passageiros - depois porque ele está sugerindo que o mesmo órgão que já não dá conta de fiscalizar devidamente as irregularidades na cidade ganhe ainda mais uma tarefa para se atentar - ou será que pra isso, justo pra isso, a polícia ganharia investimentos?

Agora, supondo que a lei entre em vigor, como farão os casais que só tem uma moto como meio de transporte? Que comprem mais um, simples assim? Ou, os que podem de fato comprar mais uma moto, qual seria a opinião do Joojo Hato com as questões de transporte e ambientais? Desconsiderá-las, talvez? Alterá-las também para se adaptarem à lei? E se tudo isso fosse finalmente desconsiderado, será que, com isso, Jooji Hato calculou acabar com 61,5% dos crimes contra o patrimônio cometidos em São Paulo?!

Se você gostaria de perguntar ao sr. Jooji Hato sobre o que ele espera com essa lei,

• Facebook: http://www.facebook.com/joojihato
• Website: http://www.joojihato.com.br/
• Blog: http://joojihato.blogspot.com/


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Salão Duas Rodas nos deu uma Harley-Davidson XL 883 R!


Querido diário,

Quanto tempo!! Eu já estava com saudade de escrever aqui.

A novidade, que todo mundo sabe menos você, é que eu e a minha gatinha participamos de um concurso no Salão Duas Rodas e ganhamos! Sim, ganhamos, e o primeiro lugar foi nada menos do que esse Tico-tico que o Marcelo está brincando aí no vídeo, subindo a Tamoios de volta a São Paulo - uma brincadeirinha bem divertida por sinal..




Ah, sim, ganhamos também um par de capacetes, luvas, jaqueta e calça - da Texx, não da Harley - e 1 ano de assinatura da Revista Duas Rodas. Uau, quanta propaganda!

O desenho que nos fez ganhar foi esse aqui embaixo. Menos é Mais, certo? Certo, funcionou! O tema, "Meu estilo é Duas Rodas", já foi inspirador e bastou soltar lá o nosso auto-retrato, colcando embaixo uma Harley, o que até que caiu bem, cá entre nós.


A luta agora vai ser vender o nosso calendário com as fotos das viagens, pra.. "pagar as despesas". Quem já teve um, provavelmente vai querer outro. Quem ainda não teve, vale conhecer, porque é bem lindão!
Logo mais nas bancas!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Limpeza sustentável da relação de transmissão

Esse é um dos assuntos mais polêmicos sobre a manutenção da motocicleta: Que produto passar na transmissão para tirar toda aquela meleca de graxa/fuligem/areia com eficácia, sem afetar as partes delicadas (especialmente tinta e borrachas) e sem agredir o meio ambiente. Claro, derramar uns pingos de gasolina na corrente limpa tudo e, claro, só sobra a corrente - a gasolina resseca todos os anéis de vedação que ficam entre os elos e isso faz com que a vida útil da relação de transmissão vá pro saco. Querosene é quase a mesma coisa, porque estraga igual, mas é menos eficiente e mais agressivo ao meio ambiente. Antes de considerar a parte ecológica da coisa, eu tradicionalmente mandava uma lata inteira de WD-40 cada vez que lavava a corrente das minhas motos. É financeiramente meio trágico, mas funcionava perfeitamente, até que a consciência me pegou: o destino daquela lata inflamável e cheia de aerosóis e etc, etc.. senti até vergonha.

Com várias tentativas sem muito sucesso, numa coincidente oportunidade troquei o óleo da moto e, por que não tentar, peguei aquela bacia de óleo velho, acomodei embaixo da corrente, e comecei a passar, com as mãos mesmo.. peguei um pouco, esfreguei na corrente, vazava de volta para a bacia.. mais um pouco, mais uma esfregada e de volta para a bacia e, como mágica, o prateado da corrente já apareceu. Incrível, o óleo dissolveu toda a sujeira e graxa, como se ficasse tudo homogêneo. Fui derramando, e aquele óleo cada vez mais preto e nojento - fiquei até convencido a usar luvas nas próximas vezes - deixava a corrente cada vez mais limpa e branquinha! O óleo, mesmo usado, não só conserva os anéis de borracha, como trata de fazer o trabalho de lubrificar nas "entranhas" dos elos. Você pode até reutilizá-lo em equipamentos menos exigentes, como a engrenagem/dobradiças do portão da sua casa, por exemplo.

A pergunta que surge com isso é: Esse óleo sujo é levado a um posto de gasolina, onde eles supostamente dão o devido destino como óleo usado. Mas será que essa sujeira, embora dissolvida, compromete um possível processo de reciclagem?

..E eis que há uma resposta do departamento de Engenharia e Aplicações da Shell:

"Nós não temos estudos específicos para este tipo de caso, mas entendemos que o tipo de contaminação que sai da corrente e vai para o óleo (poeira, areia, água etc.) não é diferente da contaminação de óleos de motores, por exemplo. Se olharmos o óleo de um carro que esteja com o filtro de ar saturado, encontraremos poeira e areia, assim como se houver alguma falha na vedação do sistema de arrefecimento, este líquido contaminará o óleo. Ainda se o carro for "flex fuel" ou a álcool, certamente a água contida no etanol pode ir para o lubrificante. Em relação à graxa, ela não é considerada um contaminante, já que também é proveniente do petróleo e pertence à mesma categoria do óleo. Sendo assim, acreditamos que o tipo de impureza encontrada nos óleos no seu ambiente de operação usual é a mesma que a do óleo que entra em contato com a corrente da moto."
Com isso, você pode considerar que limpar a relação de transmissão da sua moto com o óleo usado do motor é não só econômico e muito eficiente, como uma atitude exemplar de responsabilidade ambiental.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Honda estuda cinto de segurança para moto


(da Revista Mundo Moto)

A Honda está trabalhando no desenvolviemnto de um cinto de segurança para moto.

Por meio da descoberta de um pedido de patente requerido pela Honda se vê que a fabricante japonesa tem a clara intenção de procurar agregar mais um item de segurança às suas motos.

No desenho se pode ver uma moto baseada no GoldWing onde o piloto e o garupa são presos ao assento por um cinto de segurança.

A ideia é aumentar a eficiência da ação dos air bags pela manutenção dos ocupantes em linha com os balões de contenção, reduzindo os riscos de lesões em acidentes.

O problema é que a companhia reconhece que em muitos acidentes é melhor que os ocupantes não fiquem presos à moto. Por conta disto, o novo sistema de cintos de segurança também é complementado por um sistema de assento ejetável. Quando um sensor repassa a um computador de controle que o acidente em curso deve ter os assentos ejetados, então os ocupantes não são mantidos presos à moto. A ideia é que os ocupantes mantenham-se fixados aos assentos para uma proteção extra durante a queda no asfalto.

Os estudos continuam e, quem sabe em alguns anos, teremos mais um mecanismo de proteção aos ocupantes de motos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Radares escondidos - só se afeta quem é imprudente.

Certa vez ouvi de uma pessoa muito sabida: "As pistas da direita são para quem respeita a velocidade máxima".
Na segunda-feira saiu nos jornais que em cinco estradas do Brasil (Rodovias Anhanguera, Ayrton Senna, dos Bandeirantes, Dom Pedro I e Governador Carvalho Pinto) estão operando radares "escondidos", o que supostamente contraria as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), porque os radares deveriam estar em posições visíveis aos motoristas. Sinceramente eu não esperava tanta polêmica sobre este assunto.

O nosso sistema de fiscalização do trânsito é ineficiente e isso dificulta realmente qualquer predisposição por parte do cidadão em refletir sobre a possibilidade de haver soluções que tentam de fato resolver algum problema no trânsito brasileiro. Por outro lado, mente (ou precisa observar melhor) o paulista que diz nunca ter visto algum radar vandalizado no estado, ou que nunca tenha passado pela situação desagradável de ter um sujeito inconveniente forçando ultrapassagem nas estradas. Transitar pelo acostamento então nem é mais estranhado e a reclamação de nós cidadãos é, claro, a falta de fiscalização.

Mas quando esta mesma instituição fiscalizadora, que sofre de falta de verbas do Governo, com falta de salário, falta de pessoal, de motivação, de descaso, desrespeito, resolve ampliar a fiscalização - para garantir a punição desses sujeitos inconvenientes - e instalar os radares em lugares que o motorista não perceba, aí é uma armadilha? Ora, essas cinco estradas mencionadas, bem como todas as outras estradas fiscalizadas do país inteiro, tem placas espalhadas por toda a sua extensão indicando clara e visivelmente qual é a velocidade máxima permitida, e também que há "Fiscalização eletrônica de velocidade", ou que "é proibido trafegar pelo acostamento", "não force ultrapassagem", "mantenha a distância" e outras diversas tentativas de lembrar ao motorista tudo o que ele já deveria saber, mesmo que a sua inteligência não o permita compreender que são recomendações em prol da prudência e do respeito ao próximo.

Esconder radares ao longo das rodovias nada mais é do que uma tentativa de ampliar a eficiência da fiscalização. Os radares punem infrações. Mais radares punem mais infrações. O motorista que não é infrator não tem por que se incomodar com radares, e sim com a falta deles. Mais uma vez: O nosso sistema de fiscalização de trânsito é realmente falho, mas esta é uma tentativa de melhoria e merece, se não apoio, reflexão e respeito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

50cc entrarão no CTB e serão fiscalizadas a partir de Fevereiro

Esta é a notícia do momento. Ciclomotores passarão a entrar (novamente) para o Código de Trânsito Brasileiro e deverão, a partir de Fevereiro de 2011, estar devidamente registrados, emplacados e licenciados. Não sei muito bem aonde essa remexida na lei vai parar. Mas acho sim que a lei está falha e o tempo que "sobra" pra essas remexidas irresponsáveis poderia ser melhor empenhado.
Pra começar, esclareço para quem não sabe: No Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) está a definição de um CICLOMOTOR: "veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.".
Desde Maio de 2009, quando o Excelentíssimo Sr. Juiz Wagner Procópio concedeu uma liminar proibindo a apreensão das cinquentinhas, a coisa virou festa, inclusive porque um ciclomotor pode facilmente custar menos do que muita bicicleta por aí e a partir de então, qualquer moleque poderia pegar a sua cinquentinha e sair barbarizando pelas ruas e calçadas, bêbado e sem capacete. O argumento na época era o Art. 24 do CTB, que diz que essa fiscalização é de competência do Município. Mas o próprio CTB diz no Art. 54 que "Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias: I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; II - segurando o guidom com as duas mãos; III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.".. ou seja, que penalidade o sr. Procópio previu no caso desses ciclomotores não estarem nessas condições, já que eles não poderiam ser apreendidos? Seria talvez uma... bronca?
O fato é que o Código de Trânsito Brasileiro (assim como a maior parte das nossas leis) é propositalmente tão incoerente e esburacado, que permite aos juízes e sindicatos moldarem os trâmites ao seu próprio proveito político, fazendo com que a lei fique cada vez mais incompreensível.
Seja como for, o problema não para por aí. O argumento de agora, com a revogação da liminar, é que com tanto ciclomotor sem registro em circulação, os acidentes urbanos aumentaram, como se os culpados pelos índices de acidentes fossem os condutores de ciclomotores, e não dos condutores de "motocicleta" irregulares. Registrando-os de volta, esses ciclomotores poder(iam) ser fiscalizados, autuados e apreendidos. Contudo, o fato da fiscalização poder ser aplicada não me parece um argumento reconfortante. No Capítulo III do CTB, Das Normas Gerais de Circulação e Conduta, o Art. 62 diz: "A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via." Alguém já viu essa fiscalização ser aplicada? Eu não. Mesmo se fosse, significa que scooters e mobyletes ainda assim continuarão podendo, por lei, trafegar em rodovias como a Anhanguera e Dutra a 50km/h, e pior, proibidos de usar o acostamento! Dura Lex, Sed Lex.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rally Dakar – Zé Hélio quebra a clavícula e está fora da prova

por Valtra Dakar Eco Team (imprensa@parisdakar.com.br)

Zé Hélio em sua BMW G450 RR
Hoje, dia 07/01, foi realizada a sétima etapa do Rally Dakar 2011. Partindo do acampamento em Iquique já num trecho cronometrado de 456 km e um deslocamento final de 265 km, totalizando 721 km percorridos, que levou os concorrentes para Arica, a cidade mais próxima à fronteira do Peru, onde neste sábado acontece o dia de descanso e manutenção.

A especial requer cautela já que ela tem uma infinidade de dificuldades, começando com areia para os primeiros 50 km, onde a primeira vítima foi o brasileiro Zé Hélio.

O piloto sofreu uma queda no quilômetro 55 da especial da sexta especial e foi resgatado pelo helicóptero médico e teve constatação de fratura na clavícula.

“Bati em uma pedra e a moto virou para frente”, contou Zé Hélio, enquanto era atendido no centro médico de Iquique e aguardava o retorno do carro de apoio da equipe alemã BMW Motorrad by speedbrain. “Estou bem, apesar de chateado por ter que abandonar a prova. São coisas que acontecem em rali”, lamentou.

O brasileiro, cujo objetivo era ficar entre os 10 primeiros, estava em 11º lugar na classificação geral das motocicletas com a sua speedbrain BMW G450 RR.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Na segunda etapa do Dakar, Zé Hélio em 8° e Jean Azevedo em 15°!


Jean Azevedo foi o vencedor da sua categoria (acima de 450cc) na KTM 690. Vicente de Beneditctis ficou em 75°.

  
* Fotos do site oficial da Equipe Petrobras Lubrax

Veja abaixo o percurso e o ranking dos 50 primeiros colocados nesta segunda etapa:



Pos.
Nome
1
07:15:00
2
07:17:00
3
COMA MARC (ESP)
07:19:00
4
07:21:00
5
07:23:00
6
07:25:00
7
07:27:00
8
07:29:00
9
07:31:00
10
07:33:00
11
07:34:00
12
07:35:00
13
CODY QUINN (USA)
07:36:00
14
07:37:00
15 33 DE AZEVEDO JEAN (BRA) 07:38:00
16
07:39:00
17
07:40:00
18
07:41:00
19
07:42:00
20
07:43:00
21
07:43:30
22
07:44:00
23
07:44:30
24
07:45:00
25
07:45:30
26
07:46:00
27
BOANO IVAN (ITA)
07:46:30
28
07:47:00
29
07:47:30
30
07:48:00
31
07:48:30
32
JAKES IVAN (SVK)
07:49:00
33
07:49:30
34
07:50:00
35
07:50:30
36
07:51:00
37
07:52:00
38
07:52:30
39
07:53:00
40
07:54:00
41
07:54:30
42
07:55:00
43
07:55:30
44
07:56:00
45
07:56:30
46
07:57:00
47
07:58:00
48
07:58:30
49
SEEL ANNIE (SWE)
07:59:30
50
08:00:00